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O Desafio do Administrador do Futuro





“A miséria do mundo, em que prevalece o devorar para não ser devorado, não deve ser medida em termos de estatística de renda".


É uma catástrofe moral.... Não trabalhamos apenas para ter uma renda, mas para encontrar sentido em nossas vidas. O que fazemos é parte de quem somos. Ver-nos apenas como um meio para lucros colhidos pelos outros é uma afronta à nossa auto-estima”. (Alan Ryan, Professor de Princeton).


O novo mundo “conectado” dos negócios, imprevisível e irresistível, gostemos dela ou não, o profissional do futuro tem ficar conectado 24 horas, ou seja, o profissional desta nova década, que quer ter uma carreira brilhante e de sucesso precisa estudar muito, participar de eventos, workshop, etc. para empreender neste mercado global.


Todos nós sabemos que para ter sucesso neste novo cenário, precisamos abrir as janelas do futuro, Winston Churchill, ex - primeiro ministro da Grã-Bretanha, dizia na década de 50 que os impérios do futuro seriam os impérios do conhecimento, da informação e da tecnologia. Essa afirmação nunca foi tão verdadeira.


As grandes complexidades das empresas, das organizações e do mercado de trabalho global exigem um comprometimento com o estudo sistêmico permanente e a disposição para o aprendizado de novas habilidades.

Cada vez que o mundo dos negócios fica suficientemente complexo, volátil e insondável a ponto de um gênio financeiro como o bilionário George Soros perder 600 milhões de dólares em um único dia, concluímos que essa é a maneira de Deus dizer a simples mortais como nós que o mundo dos negócios incontestavelmente mudou e está se tornando um lugar bem amedrontador e fora de controle.

Deus ajuda a quem cedo...

Esse novo e intrépido mundo corporativo será virtualmente irreconhecível e exigirá habilidades de sobrevivência totalmente diferentes.


A raiz do problema é que, enquanto o mundo dos negócios virou completamente de cabeça para baixo, a maioria das pessoas que o conduz ainda opera com base em concepções e fórmulas que foram elaboradas para lidar com uma era completamente diferentes.


Isso é perfeitamente compreensível; a maioria dos “lideres” empresariais de hoje teve toda a educação formal e maior parte de suas experiências empresariais em um mundo que, deixou de existir. Em meados dos anos 90, o cenário dos negócios está cheio de combatentes de guerras frias, lutando batalhas de ontem e usando o arsenal gerencial e conceitual de anteontem.







“AS EMPRESAS VÃO SER DELES” (Por David Cohen)

Uma pesquisa exclusiva revela quais são as aspirações, as ideias, os valores e as angústias da nova geração de executivos brasileiros.

·        O que podemos esperar dos futuros líderes das empresas brasileiras?
·        Quais os comportamentos comuns, em que valores se baseiam, como lidar com as questões do dia-adia?


Perguntas difíceis. Para respondê-las, recorremos a vários especialistas: homens de negócios, headhunters, psicólogos, acadêmicos. Em seguida, navegamos o mar de estereótipos
que já se produziu sobre o assunto: pesquisas de mercado, artigos, livros e reportagens.

Desse emaranhado de informações, estudos, análises, e opiniões surge um perfil cuja principal característica é o paradoxo, em diversos níveis, da ligeira contradição até a total impossibilidade de conciliação.

Nada de muito estranho nisso, já que essa geração está se formando no tempo da instabilidade, na era do Tao – tudo que é, ao mesmo tempo não é. Eis algumas conclusões:


 O jovem executivo fará parte da primeira geração verdadeiramente preocupada com a qualidade de vida e quer mais equilíbrio no tempo que dedica à profissão, mas também exige desafios cada vez maiores no trabalho – em geral, acompanhados de mais pressão.

·       


           
·        Ele não se incomoda de ficar no escritório 10, 12, 14 horas por dia, mas não aceita passar um minuto sequer em atividades improdutivas.

·        Ele gosta do poder, mas não considera legítima nenhuma autoridade que não venha do mérito e do consenso. E trata igual o faxineiro ao presidente da firma.

·        A lealdade à empresa está morta. Em compensação, ele trabalha como ninguém pelo sucesso da companhia, porque este como o melhor caminho para o seu próprio sucesso.

·        Ele não trabalha mais com a velha perspectiva de uma carreira de 35 anos. Seu cálculo é de 10 anos de sacrifício e dedicação, para depois colher os frutos do trabalho.

·        Ele não admite ficar muito tempo fazendo o mesmo trabalho. Mas que ficar tempo suficiente para imprimir sua marca pessoal.

·        Ele se reconhece o tubarão no mar corporativo e sabe que, como os tubarões, se parar de nadar não consegue respirar.

·        Quer formação contínua, quer aprender e ensinar.

·        Acredita que terá de competir em breve com gente ainda mais bem preparada, mas incentiva o crescimento dos rivais porque vê neles o sustento para o seu próprio crescimento.

·        Ele endossa os rumos que país está tomando, mas desconfia do ritmo e da competência do governo.

·        Ele é consumista, mas planeja antes de comprar. Tem preocupações sociais, mas não se apto a atuar fora do seu mundo privado.

·        Ele quer uma vida independente e como parte disso exige um trabalho que o satisfaça.

·        Acaba trabalhando mais e tendo menos vida independente.

·        Ele pratica esportes, não fuma ou fuma pouco e preza a liberdade de costumes, mas identifica um certo retorno aos valores mais perenes e moderados de espiritualidade e família.

·        Ele vive num mundo globalizado. Preza as viagens internacionais como forma de manter-se atualizado e aprender e como oportunidade para unir vida pessoal e vida profissional.

·        Ele quer dinheiro, é claro. Mas não só isso. Ele quer realização no trabalho, quer autonomia, quer enxergar as perspectivas de ascensão rápida.

·        Ele quer tudo, ao mesmo tempo, agora.


E tem gás para isso. Pensar na carreira em primeiro lugar é uma reação natural, e até saudável. Nos últimos 10 anos, o mundo passou por transformações excepcionais, e o Brasil se abriu a elas.

Computadores e Internet, fortalecimento de blocos, internacionalização do trabalho, livre migração de capitais, fim da Guerra Fria e da lógica bipolar que dividia o mundo em duas áreas de influência, downsizing e reengenharia, ênfase na produtividade. A tudo isso essa geração terá que reagir.






Entendemos que o administrador do século XXI é o profissional de hoje que pensa e utiliza as idéias do futuro. Este é um sujeito que:




 Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele quer;

• Consegue que subordinados queiram ajudá-lo e se sintam realizados com isso;

• Não tem subordinados. Tem seguidores. Ele não dá ordens, mas todo mundo faz o que ele deseja;

• Consegue fazer com que as pessoas acreditem que o interesse delas e o dele é o mesmo;

• Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade;

• Transmite senso de justiça. Ele toma decisões justas, não protege um ou outro. Todas as suas decisões e atitudes são transparentes;

• Dá o exemplo. Se o expediente começa às oito horas, ele chega às oito horas. Numa campanha de corte de custos, não promove festas nem troca de carro;

• Não precisa ser infalível. Mas precisa ter mais acertos do que erros;

• Faz com que pessoas sigam na direção da companhia. Ele faz com que essa direção seja transparente, justa e clara;


Sabe que não consegue fazer tudo sozinho. Mas não comanda pelo medo. As pessoas o seguem por que acreditam na sua visão.




Sobre o Autor Bacharel em Administração de Empresas, MBA em Gestão Estratégica de Negócios, professor, palestrante e consultor motivacional 


Paulo Barreto dos Santos
pbarreto.consultoria@gmail.com
paulobarretoi9consultoria.blogspot.com/



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